quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dando o troco as atendentes da Oi


Toca o telefone...

- Alô.

- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?

- Pois não, pode ser comigo mesmo.

- Quem fala, por favor?


- Edson.

- Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI linha adicional, onde o Sr. tem direito...


- Desculpe interromper, mas quem está falando?

- Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando...

- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?

- Bem, pode..

- De que telefone você fala? Meu bina não identificou.

- 10331.


- Você trabalha em que área, na OI?

- Telemarketing Pro Ativo.

- Você tem número de matrícula na OI?

- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.

- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.

- Mas posso garantir....

- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI.

- Ok.... Minha matrícula é 34591212.

- Só um momento enquanto verifico.

(Dois minutos depois)

- Só mais um momento.

(Cinco minutos depois)

- Senhor?

- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.


- Mas senhor...

- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?


- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?

- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.


- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.

(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino
tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:


- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..

- 10331.

- Com quem estou falando, por favor.

- Rosicleide


- Rosicleide de que?

- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).


- Qual sua identificação na empresa?

- 34591212 (mais irritada agora!).


- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?

- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma
linha adicional. A senhora está interessada?


- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer,
pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!


TUTUTUTUTU...

- Desligou.... nossa que moça impaciente!

Porque as Mulheres enlouquecem os homens

A PAIXÃO DE CRISTO ENCENADA NA PARAIBA





   O dono do circo, em passagem pela cidade, sabendo quão
religiosa era sua comunidade, resolveu encenar a PAIXAO DE
CRISTO na Sexta-Feira Santa.
   O elenco foi escolhido dentre os moradores locais e, no papel pincipal - de Jesus Cristo - colocaram o cara mais "gato" da cidade.
   Os ensaios iam de vento em popa quando, às vésperas do
evento, o dono do circo soube que "Jesus" estava de caso com
sua mulher.
   Furioso, o corno deu-se conta que não podia fazer escândalo pois iria por a perder todo o trabalho e o investimento que fizera pra montar a peça.  Pensou, pensou...  Na véspera do espetáculo, comunicou ao elenco que iria participar... fazendo o papel do CENTURIÃO !!!
   - Mas como? - reclamaram todos - Você não ensaiou!
   - Não é preciso ensaiar, porque centurião não fala!
   Mesmo sem gostar, o elenco teve que aceitar; afinal, o cara era o dono do show.
   Chegou o grande dia. A cidade em peso compareceu. No momento mais solene, a platéia chorosa em profundo silêncio... Jesus carregando a cruz... e o "centurião" começa  a dar-lhe chicotadas. De verdade.
   - Pô, cara, ta machucando! Reclamou "Jesus", em voz baixa .
   - É pra dar mais veracidade à cena, devolveu o "centurião" .
   E tome mais chicotada...  lept, lept, o chicote comendo solto no lombo do infeliz.
   Até que "Jesus" que já reclamara bastante, enfureceu-se de vez, largou a cruz no chão, puxou uma PEIXEIRA e partiu pra cima do "centurião " : - "Vem, desgraçado! Vem cá que eu vou te ensinar a não bater num indefeso"! O "centurião" correndo, "Jesus" com a peixeira correndo atrás, e a platéia em delírio gritando:
   "É isso aí! Fura ele, "Jesus"! Fura que aqui é Paraíba, não é Jerusalém não"!!!

Demais, não?

Dúvidas

DÚVIDAS


Coisa difícil de conviver. Para alguns, essa pequena palavra às vezes se transforma num tormento sem fim, chegando ao ponto de afetar em sua saúde e em sua vida profissional, causando danos irreversíveis.
Quem nunca duvidou de um amigo, de um amor, de si mesmo? Duvido! Tem até quem duvide que Deus exista.
As dúvidas que nos afligem são muitas e de vários tipos.
Hoje no mundo em que vivemos duvidamos de tudo e de todos, confiar desconfiando, um olho no gato o outro no peixe, existem coisas que até Deus duvida!
Como será o amanhã? Será que vai chover? É, meu amigo, quem duvida perde a vida.
Veja a que ponto a dúvida afligiu meu saudoso pai ao completar mais um aniversário.
Sentindo aquela incerteza de dias melhores compôs este poema :

                                                                             


É de lascar!

É danado mesmo é de lascar!
Levar-se a vida inteira a padecer
Sofrer calado sem se lastimar
Bancando o forte sem retroceder


Nascer, crescer, viver e depois morrer.
Levando consigo uma grinalda
Aqui termina o teu sofrer
Agora sim, terás vida folgada.


Francamente fico a pensar
Depois de viver vida tão apertada
Será que no céu irei me acostumar?


Pois, se só serei feliz quando enterrado.
Para o bem dos meus, digo que fico.
Preferindo viver sempre lascado

Autor-Geraldo Borges

As Proezas de João Grilo

O provável autor, poeta João Martins de Ataíde, nasceu em Ingá - Paraíba, em 1880, e faleceu em 1959.

As Proezas de João Grilo

I
...

Certa vez chegou na Corte
Um mendigo esfarrapado
Com uma mochila nas costas
Dois guardas de cada lado
Seu rosto cheio de mágoa
Os olhos vertendo água
Fazia pena o coitado.

Junto dele estava um duque
Que veio denunciar
Dizendo que o mendigo
Na prisão ia morar
Por não pagar a despesa
Que fez por sua afoiteza
Sem ninguém lhe convidar.

João Grilo disse ao mendigo:
E como é, pobretão,
Que se faz uma despesa
Sem ter no bolso um tostão?
Me conte todo o passado
Depois de ter-lhe escutado
Lhe darei razão ou não.

Disse o mendigo: sou pobre
E fui pedir uma esmola
Na casa do senhor duque
E levei minha sacola.
Quando cheguei na cozinha
Vi cozinhando galinha
Numa grande caçarola.

Como a comida cheirava
Eu tive apetite nela
Tirei um taco de pão
E marchei pro lado dela.
E sem pensar na desgraça
Botei o pão na fumaça
Que saía da panela.

O cozinheiro zangou-se
Chamou logo seu senhor
Dizendo que eu roubara
Da comida seu sabor
Só por eu ter colocado
Um taco de pão mirrado
Aproveitando o vapor.

Por isso fui obrigado
A pagar esta quantia.
Como não tive dinheiro
O duque por tirania
Mandou trazer-me escoltado
Pra depois de ser julgado
Ser posto na enxovia.

João Grilo disse: está bem
Não precisa mais falar.
Então pergunto ao duque:
Quanto o homem vai pagar?
Cinco coroas de prata
Ou paga ou vai pra chibata
Não lhe deve perdoar.

João Grilo tirou do bolso
A importância cobrada.
Na mochila do mendigo
Deixou-a depositada
E disse para o mendigo:
Balance a mochila, amigo
Pro duque ouvir a zoada.

O mendigo sem demora
Fez como o Grilo mandou.
Pegou sua mochilinha
Com a prata balançou
Sem compreender o truque
Bem no ouvido do duque
O dinheiro tilintou.

Disse o duque enfurecido:
Mas não recebi o meu!
Diz o Grilo: sim senhor
E isto foi o que valeu.
Deixe de ser batoteiro
O tinido do dinheiro
O senhor já recebeu.

Você diz que o mendigo
Por ter provado o vapor
Foi mesmo que ter comido
Seu manjar e seu sabor.
Pois também é verdadeiro
Que o tinir do dinheiro
Represente seu valor.

Virou-se para o mendigo
E disse: estás perdoado
Leva o dinheiro que dei-te
Vai pra casa descansado.
O duque olhou para o Grilo
Depois de dar um estrilo
Saiu por ali danado.

II

A fama então de João Grilo
Foi de nação em nação
Por sua sabedoria
E por seu bom coração.
Sem ser por ele esperado
Um dia foi convidado
Pra visitar um sultão.

O rei daquele país
Quis o reino embandeirado
Pra receber a visita
Do ilustre convidado.
O castelo estava em flores
Cheio de grandes fulgores
Ricamente engalanado.

As damas da alta Corte
Trajavam decentemente.
Toda Corte imperial
Esperava impaciente
Ou por isso ou por aquilo
Para conhecer João Grilo
Figura tão eminente.

Afinal chegou João Grilo
No reinado do sultão
Quando ele entrou na Corte
Foi grande decepção.
De paletó remendado
Sapato velho furado
Nas costas um matulão.

O rei disse: não é ele
Pois assim já é demais!
João Grilo pediu licença
Mostrou-lhe as credenciais.
Embora o rei não gostasse
Mandou que ele ocupasse
Os aposentos reais.

Só se ouvia cochichos
Que vinham de todo lado
As damas então diziam
É esse o homem falado?
Duma pobreza tamanha
E ele nem se acanha
De ser nosso convidado.

Até os membros da Corte
Diziam num tom chocante:
Pensava que o João Grilo
Fosse um tipo elegante.
Mas nos manda um remendado
Sem roupa, esfarrapado
Um maltrapilho ambulante.

E João Grilo ouviu tudo
Mas sem dar demonstração
Em toda a Corte real
Ninguém lhe dava atenção.
Por mostrar-se esmolambado
Tinha sido desprezado
Naquela rica nação.

Afinal veio um criado
E disse sem o fitar:
Já preparei o banheiro
Para o senhor se banhar.
Vista uma roupa minha
E depois vá pra cozinha
Na hora de almoçar.

João Grilo disse: está bem
Mas disse com seu botão
Roupas finas trouxe eu
Dentro do meu matulão.
Me apresentei rasgado
Para ver nesse reinado
Qual era a minha impressão.

João Grilo tomou seu banho
Vestiu a roupa de gala.
Então muito bem vestido
Apresentou-se na sala.
Ao ver seu traje tão belo
Houve gente no castelo
Que quase perdia a fala.

E então toda repulsa
Transformou-se de repente.
O rei chamou-o para mesa
Como homem competente.
Consigo dizia João:
Na hora da refeição
Vou ensinar essa gente.

O almoço foi servido
Porém João não quis comer.
Despejou vinho na roupa
Só para vê-lo escorrer.
Ante a Corte estarrecida
Encheu os bolsos de comida
Para toda a Corte ver.

O rei bastante zangado
Perguntou para João:
Por qual motivo o senhor
Não come da refeição?
Respondeu João com maldade:
Tenha calma, majestade
Digo já toda a razão.

Esta mesa tão repleta
De tanta comida boa
Não foi posta para mim
Um ente vulgar, à toa.
Desde a sobremesa à sopa
Foi posta para minha roupa
E não para minha pessoa.

Os comensais se olharam
O rei perguntou espantado:
Por que o senhor diz isto
Estando tão bem tratado?
Disse João: isso se explica
Por estar de roupa rica
Não sou mais esmolambado.

Eu estando esfarrapado
Ia comer na cozinha.
Mas como troquei de roupa
Como junto da rainha.
Vejo nisto um grande ultraje
Homenageiam meu traje
E não a pessoa minha.

Toda Corte imperial
Pediu desculpa a João.
E muito tempo falou-se
Naquela dura lição.
E todo mundo dizia
Que sua sabedoria
Era igual a Salomão.
(Transcrito do blogdomimica.blogspot)

terça-feira, 26 de abril de 2011

DIETA DO SAGUIÍN


DIETA DO SAGUIÍN

Se tu que se manequim
Ou estátua de jardim
Comece hoje mesmo
A dieta do saguin


Acorde bem de mancin
Coma vinte bago de jaca
Cinco taças de pudim
Duas tigelas de papa
E setenta salgadin


No lanchinho da manhã
Manguzá  com goiabada
Seis tapioca no côco
Pirão de queijo e rabada


Pra aliviar no almoço
Que é hora mais estressada
É bom comer buchada
Farofa e macarronada

No lanche de tardizinha
Sempre dê uma freiadinha
Vitamina de abacate
Macaxeira com galinha


Jantando na hora certa
Coma de tudo um porquinho
Se não ficar satisfeita
Faça logo outro lanchinho

Não deite de bucho seco
Beba dois litros de coca
Coma  cinco ou dez espeto
E um prato de paçoca

Romero
07/12/201

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Só Baiano Sabe Usar Celular



Fazia muito tempo que o baiano não dava uma ... Chegou no brega ( Zona ) e disse para a quenga :

- Quanto é  ?

- 100,00 reais.

- Oxe!! Muito caro, tá doida ... Que porra é essa ??? Tá picando a faca !!!

- Então tá,  50,00 reais.

- Nãooo !... eu só tenho 12,00 conto.

- É mixaria, .. Por este valor eu não dou, vá bater umazinha kkk

- Ô minha linda, então eu te dou 12,00 conto e o meu celular.

A periguete  pensou, pensou ( avaliou o momento econômico ) e disse :

- Tá bem, aí eu topo.


Foram para o quarto e deram uma bem arrochada e caprichada ...
O baiano levantou, botou as calças, deu os R$12,00 conto para a moça e se preparou pra sair ...

- E o celular ? Chiou a quenga...

- Anote aí linda... 9805-9423 !!!
 Autor.
(Desconhecido)
                                                                
 

Dois Velhinhos

 Dois velhinhos,
         Depois de encherem a cara, decidem ir a uma
         zona de baixo meretrício.
         A Cafetina olha bem para os dois e chama a sua gerente:
         - Vá aos dois primeiros quartos e coloque uma boneca de
         inflar em cada cama.
         Esses dois estão tão velhos e bêbados que não vão notar a
         diferença. Não vou gastar minhas meninas com esses dois.

         'A gerente cumpre as ordens e os dois vão para os seus
         respectivos 'quartos e 'fazem os seus deveres de casa'.

         Já no trajeto de volta para casa,'um dos velhinho diz:

         - Acho que a mulher que estava comigo estava morta!
         - Morta? Diz o outro. Por que você acha isso?
         - É que ela não se moveu e não falou nada enquanto eu fazia
         amor com ela.

         - Podia ter sido pior, diz o outro. Eu acho que a minha era
         uma bruxa!
         - Uma bruxa!!! Por que cargas d'água você acha isso?
         - Bem, é que eu estava nas preliminares e dei uma mordida na
         bunda dela. Aí ela peidou na minha cara, saiu voando pela
         janela e ainda por cima levou a minha dentadura!!!
        
        Autor
       (Desconhecido)

Prisão de ventre




Eu já estava aperreado
Com três dias sem cagá
De tanto juntar bosta
Eu comecei a arrotar

E haja eu me agoniar
Tomei todo tipo de chá
Mas nada do cú abrir
E deixar a bosta passar

Comi ameixa com leite
Farinha de maracujá
Fiz um monte de exercícios
Mas nada de o cú cagá

Comecei a pensar besteira
Desejei uma caganeira
Daquelas que queima as beiras
Inflama a tripa gaiteira
E o cú começa a mijá

A minha barriga gemia
Eu fiquei agoniado
Me sentei numa bacia
Com o butico arreganhado
Encostado na água fria
Pra ver se a bosta descia
E me deixava sossegado

Numa infeliz tentativa
De acabar com agonia
Me joguei debaixo da pia
Peguei um pente pantera
Tentando desembeiçar a fera
Mas o danado não se bolia

A constipação persistia
Dura, grossa e ardia
Eu já tava com azia
E ninguém me socorria
Ouvi sirene de ambulância
Tentei me erguer da bacia
Mas naquela circunstancia
Ou eu cagava ou morria

Respirando bem fundo
Como meu pai me ensinou
Tapei a venta com os dedos
Ai a pressão aumentou

Já estava tudo ardente
Botei uma toalha nos dente
Quando definitivamente
O bicho se preparou

O nervosismo aumentou
Chamei por nosso senhor
Comecei a botar força,
Aí foi que o bicho arrochou

Os zói foi arregalando
Os ouvidos foi tapando
A cabeça explodia
O bicho deu uma travada
Nem subia e nem descia

Corri para o chuveiro
Quase que desmaiado
Uma mão segurando os ovos
A outra no assoalho
Eita vexame adoidado
Eu já estava era estuprado

Só me livrei do maldito
Devo isso a minha mulher
Com ajuda de um cristé
Me botou de quatro pé
Empurrando o tal cristé
Com muita determinação
Alforriou o negão


Data 06/10/2010
Romero Borges

Quando o diabo não vem manda o secretário


Ainda bem que terminou.
Eita São João arretado
Quase fui crucificado
Por falta de numerário
Na hora de acertar a conta
Com o trio desarrumado

Ainda se não bastasse
Tive que ouvir o enredo
Dum zabumbeiro arengueiro
Que mermo num dano na vista
Tava com toda característica
Que tinha sido estrupado

Foi um bundão bem tirado
Segundo o comentário
Do vigia e do vigário
È daqueles que deixa troxa
Com a cabeça toda roxa
E ovos esfolados

O autor dessa façanha
Tão perigosa e medonha
Se chama Rui de Carminha
Casado com Susuzinha
Mais hoje vive amigado
Com o zabumbeiro arrombado.

Essas rimas foram inspiradas com a passagem do meu
irmão Marcelo,durante os festejos juninos em minha casa.
                   São João 2010


20/07/2010
Romero Borges