segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Discurso do padre no jantar de despedida após 25 anos à frente da paróquia


 
 
O Padre no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia discursa:  A primeira impressão que tive desta paróquia foi com a primeira confissão que ouvi.
A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã adquirida nos puteiros da cidade. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci um monte de gente responsável, com valores, comprometida com sua família, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.  
Nisso chega o prefeito para entregar o presente da comunidade, prestando a homenagem ao padre. Ele pede desculpas pelo atraso e começa o discurso:  
“Nunca vou esquecer o dia em que o padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar com ele.
 
 
 
Silêncio total....
 
 
 
Moral da história: Nunca se atrase!
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SUTILEZA MINEIRA



O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha para ver se ela não carecia de arguma coisa.
Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós....falaram sobre o tempo....

- Será qui chove?
- Pois é.....
Ficô um grande silêncio.....
Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo:

- Cumadi.....qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café?
- Ah, cumpadi...cê mi pegô sem pó.....

A Importância de Conhecer o Cliente


A mulher vai  atender a porta  e já da de cara homem jogando esterco de cavalo em seu tapete da sala.

A mulher ta ficando doido
Não se preoculpe eu sou vendedor de aspirador e por sinal os melhores do mundo: Se eu não limpar esses estercos em seu tapete, eu prometo que irei comê-Los!

A mulher saiu em direção da cozinha, ai o vendedor perguntou?
- A senhora vai fazer o que?

A mulher responde:
- Vou pegar uma colher, sal, pimenta, um guardanapo de papel e uma cachaça para abrir o apetite, pois aqui em casa não tem energia elétrica!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tempos idos


     
Na nossa infância vivida
Não faltava animação
Contar carro na esquina
Brincar de pipa e pião
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão


De se esconder com as meninas
Concurso de peido e de rima
Carrinho de lata e botão
Criados  com as própias mãos
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Patinete dos porretas
Com trava, freio e cocão.
Perna de pau com barreira
Hoje eu não aconselho mais não
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Uma quedinha de cebola
Um joguinho de adivinhação
Guerra de carrapateira
To no poço ou garrafão
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão


Pular corda com firmeza
Pimentinha... Pimentão
Ping-pong sem uma mesa
Bola de gude e balão
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Atirar de balinheira
Em calango e gavião
Jogar com bola de meia
De kichute ou pé no chão
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão


Brincar de toca e cuscuz
De policia e ladrão
Barra bandeira e cabra cega
Passar o anel pelas mãos
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Ciranda, cirandinha
Meu e seu, meu irmão.
Mandraque e pega vareta
Baleada e assombração
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Telefone sem fio
Era uma grande curtição
Duas caixas de fósforo secas
Dois palitos e um cordão
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Com bicicleta alugada
Pedalando ou no empurrão
Apostava-se corrida
Até a velha estação
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão

Tinha tantas brincadeiras
Que eu nem me lembro mais não
Só sei que tive uma infância
De um menino padrão
Digo a vocês com certeza
Isso sim foi diversão


Romero Borges
21/09/2011



Eita danado, e agora?



Uma pustema latejando
Um butico sem cagá
Um velho rangendo os dentes,
Dois veados a se beijar
Um menino todo cagado
Com o bucho lambuzado
Um doido abestalhado
Piscando o olho pra gente
Eita danado e agora?
Valha-me Deus Nossa Senhora


Uma velha se requebrando
De aparelho nos dentes
Mostrando os peitos e a bunda
Tirando onda com agente
Um político velho safado
Enganando o eleitorado
Se alia ate com diabo
Que se lasque o eleitor
Eita danado e agora?
Valha-me Deus Nossa Senhora



Um veado enrustido
Na saída da escola
Oferecendo pirulito
Figurinha e mariola
Menino jogando bola
Papagaio metendo o grito
Olha veia sem caçola
Só de anágua e camisola
Eita danado e agora?
Valha-me Deus Nossa Senhora


Uma freira de saia curta
Mascando chicle de bola
Um jumento enfurecido
Cheio de amor e tesão
Amarrado pelo uma corda
Num pé de açafrão                                  
Essa freira corre risco
Grita de longe um cidadão
Eita danado e agora?
Valha-me Deus Nossa Senhora


Menino brincando de toca
Barra bandeira e pião
Guarda noturno apitando
Pra espantar o ladrão
Namorado se despedindo
Na saída do portão
Com os cabelos assanhados
E os zoe chei de tesão
Eita danado e agora?
Valha-me Deus Nossa Senhora

02/09/2011

ROMERO BORGES